domingo, 10 de junho de 2012

Quietude



Um silêncio nesta casa.
Portas vivas atingindas pelo toque,
Não se abrem nem se fecham.
O silêncio se comove.

Foram-se as tuas doces palavras,
melodias aos ouvidos,
maçanetas para as portas.

Sumiu-se com teu doce abrigo.
Lembrança de acochego mudo,
inquietação imóvel, curiosidade quieta.

Meu olhar, levou embora
Com as belas palavras e abraços
Fixados com tantos laços
Que já não sabem se existem agora.

Meu olhar que se perdeu
nas bobas saudades.
Teu olhar que se esqueceu
das minhas verdades.


(Ama)

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