A menina com seus
Ima-gi-ná-ri-os .
Um quê de ingênua ,
Um tanto de saber .
A menina com seus
O-bi-tu-á-ri-os .
Garotinha, tadinha,
Não sabe crescer.
Um sorriso inocente
E esperança imbecil ,
A menina viu
O seu decadente
Um pingo de gente
Inteiro no corpo.
A menina partiu
A menina vil.
(Amanda Girão, Ama, 2015)
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