Em um ser sem finito
um olhar escondido
um pensar constrangido
e você.
O corpo enquadrado
em seus vasos estourados,
um dia enlaçados
a outro ser.
E perdido, pedido fugido
cultivou o sonho sofrido
desapareceu com o orvalho a derreter
Ah, que pena te ver orvalhar
Ah criança querida
será que um dia
irá acordar?
(Amanda Girão, Ama, 2015)
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