sábado, 3 de outubro de 2015

Orvalhar

Em um ser sem finito
um olhar escondido
um pensar constrangido
e você.

O corpo enquadrado
em seus vasos estourados,
um dia enlaçados
a outro ser.

E perdido, pedido fugido
cultivou o sonho sofrido
desapareceu com o orvalho a derreter

Ah, que pena te ver orvalhar

Ah criança querida
será que um dia
irá acordar?

(Amanda Girão, Ama, 2015)

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